“Ideologia, eu quero uma própria pra viver...”
Pegamo-nos em um automatismo tão latente, que não percebemos como a vida acontece ao nosso redor. Perdemos os melhores anos da infância dos filhos, porque estamos correndo atrás da “máquina”. Perdemos os “bom dias” com quem gostamos, porque estamos atrasados. Perdemos os momentos de paz, porque estamos estressados e preocupados.
No fundo, o que queremos nada mais é que uma “receita pronta”, que encontremos em algum lugar o que fazer. Deixamos pra trás nosso senso crítico e seguimos as mais variadas “receitas”, sejam elas quais forem. Não importa.
Importa que tenhamos um resultado rápido e superficial muitas vezes, o que nos sacia momentaneamente, esquecendo que depois desse processo tudo volta ao “normal”.
Entendemos que alguns problemas que temos podem nos desestabilizar emocionalmente, podemos perder noites de sono nos agarrando a preocupações desnecessárias. Podemos nos tornar agressivos, intolerantes, impacientes, teimosos, buscando acreditar que nossa “verdade” é que basta.
Porém, esse conflito emocional que criamos, muitas vezes poderia ser sanado de forma saudável e não tão danosa como fazemos. Busquemos dentro de nós a causa e entenderemos os efeitos que estamos vivendo. Adiar esse confronto conosco mesmos pode ser prejudicial e até mortal.
O caminho é o mesmo que nos ensinou Santo Agostinho no Evangelho Segundo o Espiritismo, buscar diariamente fazer uma revisão mental do nosso dia, uma reflexão sincera dos prós e contras e no fim sabermos o que temos que fazer para sermos melhores amanhã.
Podemos perder algumas batalhas de vez enquanto, mas não podemos perder a fé em nós mesmos.
Muita paz!
Equipe CEIL – Recanto do Saber
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