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Nossas Escolhas e o Livre Arbítrio


A vida nos impõe escolhas a todo momento. Desde a hora que acordamos, até a hora em que vamos dormir, decidimos como será o nosso dia.

Temos consciência que o livre arbítrio nos faculta o direito de escolher como vamos agir em cada situação, determinando assim a nossa própria conduta, tanto para o bem como para o mal.

A convivência em sociedade pressupõe o respeito às limitações e capacidades individuais de cada ser humano.

No entanto, na correria do dia a dia, muitas vezes não percebemos que nossas escolhas impactam negativamente na vida de outra pessoa. Ou ainda pior, fazemos essa escolha de maneira consciente e intencional.

Portanto, as faltas que cometemos refletem, na verdade, as imperfeições do nosso próprio Espírito, que ainda não atingiu um nível moral elevado. Esse processo de autoconhecimento e amadurecimento é lento e gradual e depende muito do nosso próprio esforço.

Mesmo sabendo dessa "deficiência moral", ao final de cada dia, podemos identificar onde erramos e acertamos. Basta uma breve reflexão para nos trazer essa consciência.

Não existe porém, mal que possa durar eternamente. Sempre que escolhemos o caminho errado, a atitude inadequada nos é oportunizada a chance de reparar nossos erros: pedindo perdão, reparando o mal provocado, buscando um novo caminho.

Quando finalmente, reconhecemos nossos erros e ajustamos nossa conduta, passamos a evoluir novamente.

Logo, o livre arbítrio "nos ajuda", na medida em que adquirimos consciência de nós mesmos e de nossas atitudes. Somente a nossa vontade vai nos direcionar para o caminho do bem.

Para aguçar nossa reflexão, segue abaixo, ensinamento do Mestre Chico Xavier¹:

"Resguarde-se

Resguarde-se dos tentáculos do desânimo, com a prece sincera;

das arremetidas da sombra, com a vigilância efetiva;

dos ataques do medo, com a luz da meditação;

dos miasmas do tédio, com o serviço incessante;

das nuvens da ignorância, com a bênção do estudo;

das labaredas da revolta, com a fonte da confiança;

das armadilhas do fanatismo, com a fé raciocinada;

das águas mortas do estacionamento, com o trabalho constante e desinteressado no bem.

Cada espírito traz em si as forças ofensivas do mal e os recursos defensivos do bem, na marcha da evolução.

A vitória do bem, conquanto seja fatal, depende, pois, do livre-arbítrio de cada um.

Assim sendo, para a sua felicidade, resguarde-se de toda contemporização com os enganos que nascem de você mesmo."

Com votos de uma semana de clareza dos pensamentos e intenções.

Equipe CEIL.

¹XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e Viva. Pelo Espírito André Luiz. FEB.

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