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Afinidades acontecem...

Quando nascemos, somos um pequeno corpinho, com um rostinho amassado, porém que, geralmente, enche os corações de carinho e ternura. Aparentemente, um ser inocente e inofensivo e esquecemos que ali há, encarnado, um Espírito de muitas vivências, de um passado cheio de histórias, aprendizados e que, se está novamente nesse Planeta, está para aprender mais e quitar alguns débitos acumulados em seu passado.

Esse "corpinho" vai crescendo e com esse crescimento vamos entendendo e aprendendo como esse ser age, seus medinhos e seus medões e, ao mesmo tempo, vamos auxiliando esse processo de amadurecimento.

Grande é a responsabilidade dos que foram "escolhidos" ou que "se prontificaram" em fazer parte dessa "missão" de incentivar, encorajar e preparar este ser para a vida e para o mundo; de auxiliar a vencer e superar os obstáculos; de perdoar quaisquer sentimentos inatos vindos do passado e que, vagamente, se percebe ao olhá-lo e sentir uma repulsa - como ocorre em vários casos.

Nascemos, crescemos e, assim como um viajante acumula carimbos no passaporte e experiências boas e ruins, vamos acumulando antipatias e simpatias.

E elas estão marcadas em nossa memória espiritual, dando-nos aquela sensação de que "o santo não bateu" com esta ou aquela pessoa.

Quando fora do lar, é menos difícil de lidar, mas elas ocorrem mais frequentemente no seio familiar, que é onde temos que conviver e compartilhar o mesmo ambiente, sem tanta opção de escolha - ao menos quando ainda não somos independentes o suficiente para cuidarmos sozinhos de nossa própria vida.

Mas sabemos que precisamos uns dos outros e que os Arquitetos Espirituais, programam - juntos de nós - toda a estrutura familiar necessária para o nosso melhoramento e o dos que convivem conosco.

E costumamos reclamar ou criar despeito justamente onde mais temos oportunidade de melhorar e de quitar nossos débitos, abandonando um pai ou um filho e perdendo aí, uma oportunidade de libertar o coração das amarras energéticas que nos bloqueiam e nos impedirão de sermos mais felizes na vida futura.

Sabemos o quanto é difícil compreender a vida dessa forma, enquanto aqui encarnados, mas nos momentos de intolerância no meio familiar, tentemos parar, respirar e pensar sobre a situação e se é válido desperdiçar um minuto desta oportunidade;

Se é mais válido perder um minuto com sentimentos de raiva, de despeito e perder uma vida de oportunidade de reconciliação e perdão, ou;

Se é mais válido ganhar um minuto prestando compreensão, compaixão e ganhar uma vida futura de felicidade e gratidão.

Nossos anjos da guarda e a Espiritualidade clamam por nós, se esforçam em nos ajudar e nos inspirar para que todas as oportunidades nos concedidas sejam bem aproveitadas e valorizadas por nós.

Sabemos que uma oportunidade desperdiçada pode dar margem a voltarmos e voltarmos quantas vezes for necessário e talvez em condições menos favoráveis às atuais.

Muitas vezes o outro não vai se esforçar para que a oportunidade seja aproveitada, porém, façamos a nossa parte! Vamos nos esforçar para alcançar a nossa felicidade e contribuir para que este outro enxergue que é possível ser feliz também!

Pratique a oração no dia a dia, especialmente em gratidão;

Auxilie o próximo sem interesses;

Mantenha seus pensamentos vigilantes.

Com votos de uma semana de paz interior e desejo de uma encarnação bem aproveitada!

Equipe Ceil

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