Respeitando as diferenças
Todos nós sabemos de que desde que o mundo existe, existe com ele diversas diferenças, sendo físicas, emocionais ou espirituais.
Seria então, coerente, fazermos julgamentos e comparações pejorativas sobre as opiniões, atributos, escolhas, crenças e atitudes dos outros, uma vez que Deus nos criou com características únicas, para contribuirmos com a evolução da humanidade?
As escolhas e o senso de julgamento existem para conseguirmos distinguir o bom do ruim, o justo do injusto, o certo do errado. Servem para auxiliar as nossas escolhas, para que possamos assim continuar nossa busca por um sentimento e/ou vida melhor. Como muitos aspiram, de acordo, talvez, de padrões já impostos pela sociedade, onde precisamos ter apenas uma opinião, uma forma correta de agir, viver e pensar.
Ledo engano o nosso, pois certamente Papai do Céu, se quisesse que o mundo e a humanidade fosse dessa forma, assim ele teria feito. Somos levados pelos conceitos familiares e sociais, a vivermos de forma “padronizada” onde apenas há um comportamento correto, um gosto ou opção sexual, uma forma física perfeita, etc..
Quando algo sai do nosso controle, quando a opinião do outro é contrária à nossa, quando nos deparamos com casais do mesmo sexo, ou pessoas com diferenças físicas, reagimos de forma desgostosa, muitas vezes ainda, com certa revolta ou desaprovação.
Será que enquanto continuarmos agindo assim, nosso planeta e nosso Espírito vão conseguir concluir sua evolução? Será que existe um único sentimento capaz de compreender e aceitar toda e qualquer diferença? Ou ainda, será que realmente é necessário haver uma busca por um estereótipo padronizado, que se assemelhe a algo?
Certamente o único sentimento universal capaz de superar tudo isso é o AMOR.
Amor que nos torna iguais perante os conceitos mundiais de igualdade;
Amor que nos liberta das prisões e amarras do preconceito, da inveja e do orgulho;
Amor que aperfeiçoa nossa visão para que possamos nos aproximar de nós mesmos, do outro e de Deus;
Amor que não julga nem repreende, mas supera e fortalece, laços, nações e sentimentos.
Na verdade, o que importa não é a aceitação sobre as diferenças existentes, mas sim a compreensão de que o AMOR, é o único sentimento que é igual em todos os corações, línguas, credos, comportamentos, opiniões, relacionamentos, que é o amor que impulsiona o mundo e tudo o que há nele para a evolução e o aperfeiçoamento moral e material.
Que possamos todos apenas amar, para que o restante possa ser apenas vivenciado e sentido.
Lembrando sempre que aos olhos do Pai, todos nós somos obras primas!
Equipe CEIL Recanto do Saber.