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Passado: um professor para o presente e o futuro.


Os assuntos mal resolvidos do passado, as ofensas gratuitas cometidas às pessoas do nosso convívio, os atos impensados enquanto espíritos imaturos que somos, atraem más companhias devido à conduta inadequada, nos tornando perturbados.

Precisamos seguir em frente, mas o passado precisa ser resolvido. Sentimos culpa ao ver que a dor imputada aos outros não pode ser apagada. Um pedido de perdão pode amenizar, mas ficará a cicatriz.

Hoje nos perturbamos lembrando o passado.

A vida nos traz experiências dolorosas para aprendermos e praticarmos a empatia, mas algumas vezes estamos ocupados demais com o orgulho para permitir que a razão processe o aprendizado. Enquanto isso continuamos magoando pessoas e acumulando mais débitos.

Quando reclamamos de algum sofrimento, não nos damos conta de que ele é fruto das ações perturbadoras que causamos aos outros e a nós mesmos. A posição de vítimas não nos permite enxergar o quão responsáveis somos por nossa existência.

À medida que amadurecemos, adquirimos conhecimento, percebemos o quanto precisamos da ética em todos os ambientes. Mas a culpa e o arrependimento vêm à tona e a consciência nos cobra os atos intempestivos de uma juventude sem regras.

O endurecimento nos erros nos faz perder valioso tempo de aprendizado.

Às vezes, passamos a vida tentando entender por que estamos aqui, porque cruzamos os caminhos de algumas pessoas, perdendo tempo e esquecendo o que fizemos... mas, em algum momento, em algum lugar, surge uma situação que nos remete rapidamente aos erros cometidos; volta a culpa e nos percebemos imaturos diante de situações que deveriam estar resolvidas e entendidas.

Somos muito frágeis!

O limite entre a razão e a perturbação é muito estreito. Qualquer invigilância pode nos levar para um poço de pessimismos, negatividades, melindres. Muitas vezes nos prendemos ao passado, nos melindramos ao lembrar os erros cometidos e, por isso, nos perturbamos.

Precisamos seguir em frente, mas o passado precisa ser resolvido. O passado deve ficar no passado, o que foi feito não pode ser alterado, mas como seguir adiante com esse sentimento de culpa?

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”, já nos deixou como ensinamento nosso Chico Xavier.

O passado não deve ser esquecido, ele deve ser usado como base de autoconhecimento e melhoramento. Fazer com que vivamos os dias tentando não errar mais e, se possível, corrigindo os erros.

Então, sigamos em frente!

Com votos de reflexão, autoperdão e melhoramento.

Equipe CEIL Recanto do Saber.

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