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Nutrindo a mente, o corpo e o tempo


Quantos de nós já nos deparamos ou escutamos a expressão que somos o que ingerimos, comemos.

Certamente, quase todos nós. E com a nossa mente, na gestão das nossas prioridades, focos, motivações e satisfação, quem já parou para correlacionar que o significado também se encaixa?

Quando iniciamos uma “dieta” precisamos modificar hábitos, largar o velho comportamento que estamos condicionados e tornar consciente a intenção pela qual estamos realizando a “dieta”. De nada funciona mudar o cardápio com alimentos mais nutritivos, se não reeducarmos nossos comportamentos e atitudes já fixados. Certamente os esforços serão em vão, e os resultados demorarão mais para acontecer.

Mudar ou descondicionar os hábitos é remodular as formas pensamentos, o que pensamos, como nossa mente nos motiva frente a uma situação, discussão, foco, trajeto.

Se nutrimos nosso corpo somente com “porcarias”, a tríade da satisfação (sódio, açúcar e gordura), certamente desencadearemos desajustes orgânicos, que sobrecarregarão nosso corpo. Assim é a nossa mente: quando nutrimos ela com porcarias, (lixos mentais – interesse, julgamentos e valorização externa/orgulho) ela se torna um reflexo das nossas ações, sentimentos (ou a falta deles) e racionalização dos fatos, emoções, percepções e tudo o que precisamos realizar.

Não muito distante disso tudo, está a nossa forma de nutrir nosso tempo, gerenciar nossas atividades e horários, bem como, saber ponderar, tolerar e aceitar situações, sentimentos, opiniões, ocasiões... etc.

Começamos a degladiar e barganhar conosco,buscar subterfúgios e atalhos para acelerar e fazer o que queremos, acontecer.

É muito mais fácil, recompensador e prático, tomar uma medicação para inibir a fome, do que buscar modificar os hábitos e a forma que de se perceber, de utilizar seus pensamentos ao seu favor e se esforçar diariamente para isso. É muito mais confortável ingerir remédios, que façam a queima de gordura localizada, do que se esforçar/modificar a rotina e inserir atividades físicas com maior freqüência, para o organismo, a mente e o corpo irem se remodulando gradativamente em perfeita harmonia.

Assim também é com a ingestão da medicações ansiolíticas e benzoadiazepínecas, na “intenção” de precisar fazer pequenos esforços, ser agente modificador pelo esforço e consciência diária de si e de seu comportamento. Quem nunca se visualizou sendo incapaz de pegar no sono, relaxar, se controlar (ansiedade e humor) sem as medicações?

Por qual motivo nos deixamos, nos alienamos as prisões mentais?

Destruímos oportunidades com tanta facilidade e desistimos de nós mesmos, dando vazão ao que não nos faz realmente bem, que polui nossa mente, nosso organismo e nosso espírito com “porcarias”, verdadeiros lixos desnecessários.

O que ganhamos com isso? O QUE VC GANHA ISSO?

Perdemos não apenas o controle, não temos apenas altos e baixos nas compulsões alimentares, não apenas pensamos demasiadamente em um único assunto de formas rotineiras, mas deixamos que a nossa mente e pensamentos sejam invadidas de lixo mental (fofocas, valorização de estereótipos, interesses, melindres, orgulho, vitimizações...), refletindo no complexo do todo que somos.

Ao invés de tomarmos medicações para dormir, ajudarmos a mantermos a calma, nos controlar ou emagrecer, por que não mudamos a forma de nutrir nossa mente com boas ideias, bons hábitos, estar perto de quem amamos e que nos fazem bem, parar ou desconstruir a valorização e percepções de imagem que temos?

Temos dentro de nós a gestão da nossa vida, de podermos aproveitar nosso tempo de uma forma mais natural, menos engessada, medicalizada ou desregrada. Nem todos possuem os mesmos hábitos, não há uma única receita ou forma de fazer algo que funcione. O jeito é começar hoje, agora, se descondicionando dos lixos que fazem a nossa nutrição diária, nos esforçando para melhorar nossa autonomia ao invés de terceirizá-la com medicações, dietas, desculpas e vícios rotineiros.

“Antes de fazer uma bela nutrição com o corpo, é preciso saber nutrir a mente”. (Autor desconhecido)

Equipe CEIL Recanto do Saber

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