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Psicografia de familiares desencarnados

Aquela mensagem espiritual, vinda pela mão de um mediador, denominada psicografia, não é e nunca foi criação do Espiritismo no século XIX. Mas sua procura, a procura por um alento, tem acompanhado-nos sempre, pois desde imemoriais tempos, a saudade para com aqueles que partiram para a erraticidade, tem gerado graves prejuízos à saúde e equilíbrio dos que aqui ficam.

 

A crença no Nada… que os laços de ternura, as experiências de comunhão, nossos mais profundos afetos, se desfazem com a desagregação biológica, têm gerado profunda dor psicológica e existencial.

 

Do que vale tudo isso? - pergunta a Dor dilacerante.

 

Mas a Vida não é somente um breve instante.

 

Acontecimentos singulares, exóticos, têm sempre se apresentado na caminhada humana. Acontecimentos fora do dito normal, foram chamados e popularizados pelo casal Rhine, por volta de 1930, como paranormais.

 

Numerosos são os relatos de acontecimentos paranormais ao longo dos séculos.

Dentre as mais variadas manifestações, sempre ocorreram as manifestações visuais de pessoas mortas, os ditos fantasmas na voz popular.

Quantas histórias ao longo de gerações sobre lugares mal-assombrados, visões fantasmagóricas… até mesmo na literatura, como no clássico Hamlet de Shakespeare, escrito aproximadamente entre 1599 e 1601, que se desenvolve todo com base na assombração do rei morto. A crença no pós-morte e na interação entre vivos e os ditos “mortos”, sempre esteve presente na história humana.

 

Mas antes da Parapsicologia estatística de Rhine, os estudos destes fenômenos já aconteciam, com a denominação de Pesquisas Psíquicas, muito bem documentada pela Sociedade de Pesquisa Psíquica de Londres (Society for Psychical Research - SPR), fundada em 1882. Posteriormente em 1885 surge a Sociedade Americana de Pesquisa Psíquica (American Society for Psychical Research - ASPR) também para se debruçar sobre tais acontecimentos e encontrar as origens de tão singulares fenômenos.

 

Os estudos dos fenômenos fora das explicações convencionais também já foram chamados pelo pesquisador Charles Richet, de metapsíquica.

 

Relatos e pesquisas de grandes figuras públicas e notórias, sobre estes fenômenos PSI ao longo do século 19 e início do século 20 se fizeram: William Crookes, Oliver Lodge, Alfred Russel Wallace, César Lombroso, Arthur Conan Doyle, Camille Flammarion, Ernesto Bozzano, Johann Karl Friedrich Zöllner, entre muitos outros.

 

Então podemos ver que o assunto não era tão ignorado pelos intelectuais da época, pois nomes que se destacaram em suas especialidades e marcaram seus nomes na história, se ocuparam seriamente da pesquisa paranormal.

 

Mas o que pouco se sabe é que tais pesquisas se apresentaram e se fizeram necessárias devido às manifestações consideráveis que ocorreram no século XIX. Não são criações daquela época, mas foram acontecendo e se avolumando os casos, a ponto de não se poder ignorar sua presença e observação.

 

A princípio com o Mesmerismo, chamado posteriormente de Magnetismo Animal, certos pacientes deste tratamento alternativo, criado no século XVIII, se apresentavam, em alguns casos, quando submetidos a essas técnicas, num estado de semiconsciência, semelhante ao sonambulismo, chamado devido a isso de sonambulismo magnético.

Alguns destes pacientes em sonambulismo magnético, apresentavam a faculdade incomum de ver com os olhos fechados - a dita clarividência. Talvez o mais notável sonambúlico magnético desse período foi Andrew Jackson Davis, na primeira metade do século XIX.

Ele escreveu vários livros sobre suas visões peculiares, inclusive dos espíritos e do mundo em que habitavam.

 

A partir disso, várias pessoas passaram a se comunicar com espíritos através destes “sonâmbulos” com a ajuda de magnetizadores. Posteriormente, esses sonâmbulos passaram a conseguir entrar nesse “transe espiritual” sozinhos, sem a necessidade de técnicas de magnetização (passe).

 

Por fim, com o surgimento desses fenômenos nos EUA, com as jovens Fox, que através de pancadas inexplicáveis, os espíritos respondiam às perguntas feitas. Posteriormente, médiuns eram trazidos à grupos em torno de uma mesa, da qual começava a se movimentar sozinha e a responder às perguntas batendo um de seus pés fortemente no chão. A partir disso, a manifestação dos vivos com os mortos se popularizou como nunca, chegando à Europa, e chamando a atenção do pedagogo francês Prof. Rivail.

Este se pôs a estudar os fenômenos das “Mesas Girantes” que, além de trazerem informações sigilosas de “mortos”, apresentavam fenômenos físicos inexplicáveis que, no caso, era a movimentação da mesa sem qualquer origem visível.

Seu trabalho de pesquisa e a sua figura ficariam para sempre registrados no pseudônimo de Allan Kardec, através de seu primeiro livro, "O livro dos espíritos". Seu segundo livro, “O livro dos médiuns” , iria classificar a Mediunidade em várias categorias para estudo, antecedendo os trabalhos dos grandes pesquisadores que viriam a analisar o assunto.

 

Dentre os tipos de mediunidade relatadas, a mediunidade de psicografia é o ponto das experiências que queremos abordar.

 

A psicografia é a capacidade de um indivíduo de manifestar através da escrita, informações oriundas de um espírito. Ela pode se dar à revelia do chamado médium, ou seja, ele entra num transe mediúnico inconsciente, escrevendo de forma mecânica, sem percepção do que sua mão está executando… ausente de consciência sobre o texto. Em outros indivíduos, há como uma intuição, das ideias que devem ser postas no papel. Em outros, há quase um ditado literal das palavras.

 

Como podemos perceber, existe uma “graduação” variada entre os extremos da mediunidade psicográfica. Naturalmente que, com a consciência do médium, poderá haver expressões, frases que não são do espírito comunicante, mas do próprio médium que encontrou nelas a forma de expressar a ideia transmitida.

Mesmo um médium dito mecânico, que é aquele que está inconsciente da mensagem transmitida, ainda poderá esta mesma mensagem sofrer alguma interferência inconsciente do médium, porém de caráter muito reduzido se comparado ao médium intuitivo.

Aqui não se trata de ser uma mediunidade melhor que a outra. São manifestações diferentes.

Esta interferência não deve ser confundida com uma fraude, ou uma interferência proposital (chamada mistificação). Esta interferência é chamada animismo, e está muito bem estudada no livro monumental do russo Alexander Aksakof, "Animismo e Espiritismo", e também no livro “Animismo ou Espiritismo” do pesquisador italiano Ernesto Bozzano, e claro, obviamente estudado antecipadamente aos citados, por Allan Kardec.

 

Então é preciso que compreendamos que não estamos diante de um aparelho eletrônico comunicante em se tratando de mediunidade, mas de uma “antena viva”, que capta pensamentos e emoções de uma outra dimensão, outra realidade.

 

Não devemos esperar uma “fotocópia” da mensagem espiritual, uma exatidão perfeita… desconsiderando os mistificadores, os de imaginação desequilibrada, ainda assim haverá interferências, falhas, informações truncadas, como é natural de ser diante do que expliquei anteriormente. A comunicação do espírito terá que passar em algum grau, pelo campo mental do mediador.

 

Então, quando eu analiso uma mensagem, observo principalmente os pontos que convergem com a realidade, com a veracidade… e é claro que, se uma mensagem possui muito pontos divergentes, a atenção deverá ser maior em sua análise, a ponto de que, em alguns casos, não se deve considerar certas afirmações que estiverem apresentando, em sua comunicação, um estilo e caráter muito diferente do espírito quando em vida. Nestes casos, não é a credibilidade do médium, mas da mensagem naquele momento. Estados emocionais dum momento afetam as comunicações mediúnicas.

 

Outros casos, onde todas as mensagens se apresentam com muitas falhas de informação, não havendo nenhum conteúdo que a credibilize, considerando ser o médium pessoa honesta e de boa índole, podemos considerar que o mesmo ainda se encontra em treinamento, apresentando uma certa intensidade de animismo, normal nos iniciantes… ou nos casos de médiuns com certa experiência e serviço mediúnico, que se encontra num período de interferência de espíritos levianos, a chamada obsessão.

A obsessão não é somente aquela caricata, que conhecemos como possessão. A obsessão simples é extremamente comum, e todos a sofremos. São aqueles pensamentos intrusos, que podemos ou não aceitar. Sendo médium ou não, todos sofremos influências ou tentativas de ser influenciados. Se o somos pelos amigos, parceiros, e até mesmo estranhos que encontramos e conversamos por aí, por que não o seríamos telepaticamente por espíritos? Assim como em algumas conversas de rodas de amigos, acabamos aceitando uma ideia exposta, assim também no campo mental poderemos ou não aceitar… cabe-nos termos maturidade e discernimento na análise dos pensamentos que se apresentam em nossa tela mental.

 

Então, excluídos os fraudadores, mal-intencionados, os desejosos de aplausos e admiração, é comum o médium ter “maus momentos” na comunicação mediúnica, porque é um ser humano que, como nós, tem altos e baixos. A mediunidade, a comunicação espiritual de elevada moral, não garantem, não certificam e nem dão facilidades ao médium de desenvolver seu próprio equilíbrio emocional e desenvolvimento intelectual. Esta maturidade deve ser esforço de cada um em sua caminhada. Se ele vai aproveitar as comunicações para si mesmo, ou achar que são somente para os outros e não para si, cabe a ele decidir.

 

A ponte com o Além-túmulo, concretizada na psicografia, desde sua popularização apresentou mensagens de pessoas comuns em sua maioria, relatando suas condições individuais aos interessados e curiosos.

Quando as “rodas de amigos” passaram a perguntar não somente questões triviais, romantizadas, ou oriundas dos interesses mesquinhos dos vivos, outros desencarnados começaram a se apresentar para responder os questionamentos. Esses se mostraram mais equilibrados, coerentes, com respostas sérias ao interrogatório do grupo. O interesse genuíno de aprender atrai o professor adequado. Semelhante atrai semelhante.

Então, nem sempre há boas comunicações, pois nem sempre estaremos tão desapegados de nossos próprios interesses… é preciso sempre a análise, nem menos, e nem mais.

 

Se um espírito transmite uma mensagem sobre algo particular para aquele que ficou por aqui, no mundo material, por exemplo, “como tens cuidado de nossa querida bicicleta amarelada”, e te negas a aceitar que a mensagem seja verdadeira, pois a bicicleta que vocês tinham montado juntos, e somente você e ele o sabiam, não era amarelada, mas verde… isto já seria uma rigidez na sua análise, uma incoerência… pois lembre-se: usam os espíritos das mentes dos vivos para se comunicarem. Obviamente que a mensagem, a comprovação, não deverá ser dúbia, superficial. Ninguém deverá ser ingênuo a ponto de acreditar em tudo e em todos. Muitos são os falsos médiuns, muitos são os fraudadores e aqueles que querem enganar.

 

Esclarecido uma conduta, uma linha de reflexão para a análise das mensagens, poderemos agora adentrar nos casos ocorridos entre 2012 e 2013 no Centro Espírita Recanto do Saber (CEIL), na cidade de Blumenau, em Santa Catarina.

 

Por orientação e solicitação dos espíritos ao médium Zé Araújo, e com a devida permissão da direção do centro espírita, começou-se um serviço mediúnico novo no Recanto do Saber.

 

Psicografias sempre ocorreram nesse centro, porém durante os serviços chamados “mesa mediúnica”, em local reservado, privativo. A mesa mediúnica é um local onde se apresentam espíritos, geralmente em estados de desequilíbrios psicológicos, pelas mais variadas situações, necessitando de muito respeito, atenção, auxílio e pensamentos fraternos. Este é o principal, não único, mas o principal motivo dela ser privativa ao grande público.

São questões que necessitam de certa preparação para que nos comportemos mentalmente com o mínimo de adequação e equilíbrio diante das situações que a mediunidade vai nos apresentando. Não é, e não pode ser levado levianamente, com uma emoção mais de curiosidade do que de caridade. Ademais, é uma boa metodologia de proteção para que o médium não se sinta envaidecido pelos olhares deslumbrados dos incautos que o observam. Geralmente quem não estuda sobre a mediunidade acaba “endeusando” os médiuns. E isto pode se tornar a grande queda de um médium.

 

Ainda assim, cientes dos perigos que um ato psicográfico levado aos olhos do grande público podem trazer ao médium e ao centro, devido aos pontos fracos que todos nós os temos, e após dez anos de estudos e experiências mediúnicas e de conversações com espíritos variados em mesa mediúnica, ocorreu no dia 16/09/2012 antes do início da palestra do médium Zé Araújo, a manifestação psicográfica de espíritos diversos. Muitas menções de nomes de desencarnados presentes, e algumas mensagens particulares.

 

 O Recanto do Saber aceitou a solicitação dos amigos espirituais e organizou formalmente reuniões públicas em seu auditório, focadas unicamente na psicografia. Então, de setembro de 2012 até dezembro de 2013, ocorreram ao menos uma sessão mensal de psicografias públicas, inclusive ocorrendo uma sessão extra em dezembro de 2012 no Centro Espírita Amor em Movimento, na cidade de São João Batista. Centro também fundado por Zé Araújo e Eunice Cipriani.

E em fevereiro de 2013 uma sessão extra com o espírita e comunicador Alamar Régis.

 

Das inúmeras mensagens recebidas, iremos por praticidade, comentar três delas, presentes no excelente trabalho de pesquisa feito pelo confrade Roberto, junto às respectivas famílias dos espíritos comunicantes.

 

Então, todos os comentários e detalhes abaixo são fruto do esforço do meu amigo Roberto, que teve a gentileza de permitir utilizar seus dados e informes neste artigo.

 

Todas as psicografias públicas que ocorreram no Recanto do Saber (CEIL) ficaram documentadas por gravação, porém a qualidade das gravações na época não eram tão boas como posteriormente seria possível, mas nada que impeça o acompanhamento com boa nitidez e clareza.

 

Talvez uma das grandes inovações foi a transmissão via internet dessas sessões públicas, permitindo que pessoas de outras localidades acompanhassem e até mesmo recebessem mensagens de familiares desencarnados.

Um caso desses é da Suely dos Anjos que estava acompanhando na cidade de Lorena, em São Paulo. Em 21/01/2013 houve a psicografia de seu filho, Elison Pereira dos Anjos.

Na referida mensagem ele comenta dois pontos em que a mãe confirmou a veracidade do conteúdo:

“e vó Amir está aqui me amparando…” - de  fato era o nome da avó;

“Não, não foi depressão. Foi o sentimento de que iria partir…” - Suely comentou que sempre teve dúvidas se o filho não havia partido por estar em depressão.

 

Esta psicografia está presente na sessão pública, que pode ser acessada no link:

 

  

Outro caso emocionante foi a mensagem da jovem Natasha em 18/11/2012.

Os pais, Clarice e Ranieri, estavam do lado de fora do auditório, pois o centro estava lotado neste dia. Foi quando escutaram o nome Natasha sendo dito ao microfone, durante a leitura, adentrando emocionados.

Os pais comentaram os pontos que correspondiam a fatos e informações do conhecimento deles. Mas o que quero deixar registrado, é o caso da clarividência do médium após o término da sessão, quando os pais foram conversar com o Zé Araújo.

Eu tive a oportunidade de estar junto a eles nesse momento, e o médium relatou que estava vendo uma moça, e descreveu-a com o traje e boné que eram característicos da Natasha quando em vida carnal.

Foi outro momento de muita comoção para todos nós presentes.

Houve uma segunda carta psicografada, da Natasha para sua namorada Mell. Um dos pontos que comprovaram a veracidade da mensagem foi o uso de um apelido carinhoso que tinham entre elas: "pinguim".

A Mell esclareceu que certa feita a Natasha comentou que os pinguins se juntam para sempre, para toda a eternidade. E então lhe perguntou: “Quer ser minha pinguim?”.

 

Outro interessante caso é a psicografia que transcrevo literalmente abaixo:

 

“Mãe Lúcia e irmã Sandy

 

Cara, não sei o que vai sair.

Mãe ‘tô’ bem.

Estou com aquela calça verde com estampas de cruzes, lembra?

Sandy, meu! você ‘tá’ uma gata, mas cuida também do espírito.

A emoção é grande. Tantos nomes para falar.

Ah, fala para Scharlene que o Kamba, o Ronan está se recuperando! E diz para a tia Marina que encontrei o trio.

E fala para a turma que não cuidem só do corpo, e que aqui vi como as drogas, ‘meu’! destroi o corpo espiritual.

Tenho que terminar.

Dani, todos ‘tô’ ligado no banco da praça.

 

Matheus Henrique Krambeck”

 

A Lúcia, mãe do Matheus, relata que quando o filho recebeu o segundo salário dele, eles foram numa loja e compraram aquela calça. Ela tinha os bolsos forrados de verde e com pequeno bordado de branco. Ele gostava muito de usá-la conforme relato da mãe.

O apelido Kamba na psicografia é curioso, pois naquele dia foi perguntado se era isso mesmo, mas a Lúcia falou que achava que era “Kramba”, inclusive acrescentamos o ‘R’ na folha original para digitarmos corretamente posteriormente, mas o que foi realmente psicografado foi Kamba. Na realidade, não era nem um e nem outro, mas sim era Gamba (aqui tivemos um erro na comunicação, porém muito próximo do correto), apelido que o avô do Matheus usava para chamar o Ronan, que havia desencarnado num acidente de moto recente.

A Scharlene é a esposa do Ronan.

O trio que ele se refere eram o Ronan, o próprio Matheus e o Douglas, todos agora desencarnados.

Dani é uma amiga querida do Matheus.

Quanto ao banco da praça, a Lúcia relata que tem uma amiga que conversa com desencarnados, que lhe comentou que sonhou com o Matheus, onde ambos estavam sentados em um banco de uma praça.

 

Há muitas outras psicografias, mas creio que para o objetivo deste artigo estes exemplos são suficientes. Caso queira assistir na íntegra as psicografias públicas deixo o link da playlist de todas as psicografias ocorridas em 2012 e 2013 do canal do Recanto do Saber (CEIL) para sua pesquisa:

 

 

  

Entre os referidos anos ocorreram 15 sessões psicográficas, e em 2014 ainda ocorreram breves momentos psicográficos públicos em alguns períodos aleatórios ao longo daquele ano.

A tarefa mediúnica iniciada em setembro de 2012 iniciada pela Espiritualidade, planejada pelos espíritos amigos, teve seu ciclo finalizado. Assim como teve seu início planejado e os meios definidos pela espiritualidade, também teve seu fim definido pela Providência.

O médium é apenas instrumento, a direção do centro espírita mero auxiliar, pois um serviço de tal envergadura e responsabilidade somente se concretiza por meio dos mentores espirituais. Nada mais, nada menos.

Sem eles, o telefone não toca… não adianta e nem há por que insistir.

Insistir é dar vazão à arrogância, à prepotência humana.

Lembremos: semelhante atrai semelhante.

Daí qual será a qualidade de tais mensagens diante de uma teimosia dos “vivos”? …um amontoado de escritas mistificadoras.

 

Sigamos em frente, com fé e confiança na Providência Divina, certos que seus planejamentos, mesmo diante da nossa impossibilidade de entender neste momento seus desígnios, devido às dores dilacerantes da perda e da saudade (que é muito compreensível) tem um propósito maior e certo.

Assim como é certo, diante dessas provas da imortalidade que aqui nos deparamos, que iremos todos nos encontrar na Eternidade, nos laços de amor que não se desfazem diante da foice da Morte.

Então nunca é um “adeus”, sempre será um “até a próxima”.

 

Abraços fraternais,

 

André Naatz


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